Photos&Imagens #8/Nov 1999 Feira PhotoBrazil
Fotografia/Redação/Reportagem
Ano de 1999: O mercado fotográfico amador entra em dramática transição digital e alertamos o mercado para a necessária migração lojista para o retrato de estúdio profissional!
Histórico:
Lá estávamos nós na Feira PhotoBrazil 1999, São Paulo, virada do século, com uma câmera digital profissional Mamiya carregada com robustos cartões digitais PCMCIA, (completamente desconhecidos do público, mesmo o profissional) e um notebook Texas USA para "revelação" das imagens, ali mesmo, instantaneamente! Uaau! Isto, em pleno lançamento dos últimos modelos de minilabs convencionais, que embora modernos, já estavam ultrapassados pela nova e arrasadora tecnologia digital! O próprio dono da revista e nosso contratante, era também dono de uma importação daqueles equipamentos... (vixi, virei concorrente do patrão!!!).
Havia rodinhas de fotógrafos esperando suas revelações na fila dos minilabs convencionais... revela-lava-seca-recorta-ensaca-copia-revela-lava..! E eu ali, na cara deles, visualizando minhas fotos digitais instantâneas... e as meninas já brilhando na tela do meu note! Admiradas, passaram a me tratar como o herói da feira! Mas rolou também um clima nervoso, com alguns empresários irritados e repórteres inferiorizados pela minha "heresia" digital! Mas as meninas adoraram! Ficaram lindas! Confira!
Lá estávamos nós na Feira PhotoBrazil 1999, São Paulo, virada do século, com uma câmera digital profissional Mamiya carregada com robustos cartões digitais PCMCIA, (completamente desconhecidos do público, mesmo o profissional) e um notebook Texas USA para "revelação" das imagens, ali mesmo, instantaneamente! Uaau! Isto, em pleno lançamento dos últimos modelos de minilabs convencionais, que embora modernos, já estavam ultrapassados pela nova e arrasadora tecnologia digital! O próprio dono da revista e nosso contratante, era também dono de uma importação daqueles equipamentos... (vixi, virei concorrente do patrão!!!).
Havia rodinhas de fotógrafos esperando suas revelações na fila dos minilabs convencionais... revela-lava-seca-recorta-ensaca-copia-revela-lava..! E eu ali, na cara deles, visualizando minhas fotos digitais instantâneas... e as meninas já brilhando na tela do meu note! Admiradas, passaram a me tratar como o herói da feira! Mas rolou também um clima nervoso, com alguns empresários irritados e repórteres inferiorizados pela minha "heresia" digital! Mas as meninas adoraram! Ficaram lindas! Confira!
Informações Atualizadas: Como então colunista e repórter da revista Photos&Imagens de circulação nacional, vinha me debatendo número a número com o mercado acomodado e a indústria monopolista, no sentido de que o futuro da fotografia consumidora de papel fotossensível seriam os estúdios profissionais de retrato, como aconteceu nos EUA, onde posteriormente estivemos trabalhando em 2002. Lá, laboratórios que processavam serviço para terceiros, se voltaram ao consumo próprio, através dos seus esquadrões de estúdios móveis! Mas não me davam ouvidos, até que o digital devorou tudo: laboratórios, minilabs, filmes, papéis sensíveis e... empregos nababescos da indústria! Hoje, como já prevíavamos, as lojas de foto-acabamento se transformaram em estúdios fotográficos e estão sobrevivendo com álbuns de família! Cadê a arrogância das prepotentes multinacionais monopolistas Kodak e Fuji??? Fecharam!
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